NEABI-Guarabira promove 7º Seminário Construindo Metodologias de Ensino com foco na educação antirracista
O Núcleo de Estudos e Pesquisas Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) do Centro de Humanidades (CH), Câmpus III da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), localizado em Guarabira, promove no dia 20 de novembro o 7º Seminário Construindo Metodologias de Ensino com foco nas Leis 10.639/2003 e 11.645/2008. Estas leis, que completam 20 anos em 2023, estabelecem diretrizes e bases da educação nacional para incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira, Africana e Indígena.
O evento, será realizado no Auditório do Centro de Humanidades, e contará com palestras, rodas de conversas, roda de capoeira, mesa redonda, roda de coco, poesias e outras atividades culturais. As inscrições para o Seminário já estão abertas e podem ser realizadas através deste endereço eletrônico.
O Seminário será aberto pela Roda de Conversa “Apresentação de pesquisas, práticas pedagógicas e de extensão sobre a temática Afro brasileira e indígena”, coordenada pelo professor Jackson Cícero França Barbosa, (NEABI Guarabira). Um dos destaques do Seminário será a mesa-redonda “Comunidades Quilombolas: mobilização, organização e políticas públicas para quilombolas”, a ser conduzida pela professora Naiara Ferraz Bandeira, e pelas líderes quilombolas, Joseane Pereira da Silva Santo e Edinalva Rita do Nascimento.
O 7º Seminário Construindo Metodologias de Ensino com Foco nas Leis 10.639/03 e 11.645/08 acontece nos três períodos, sendo que a parte de poesias está reservada para a noite, antes da última Mesa Redonda “Educação Antirracista: práticas e fazeres na educação básica e superior”, a ser ministrada pela vice-reitora da UEPB, professora Ivonildes Fonseca, e professoras vinculados ao NEABI.
De acordo com a organização do evento, transcorridos os 20 anos das Leis 10.639/2003 e 11.645/2008, o conteúdo de história e cultura afro-brasileira e indígena no currículo das escolas básicas ainda não é realidade em 70% dos municípios brasileiros. A implementação desses conteúdos representa a efetivação dessas Leis e a transformação das práticas pedagógicas cotidianamente desenvolvidas por professores em sala de aula. Discutir uma educação antirracista é urgente, de modo que sejam desenvolvidas em sala de aula práticas educativas que formem cidadãos capazes de conviver e respeitar as pessoas negras e indígenas e suas práticas culturais, enfrentando assim o racismo.
Texto: Severino Lopes
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